sexta-feira, 20 de maio de 2011

Projeto do Senador Cristóvam Buarque "Filhos de políticos em escolas públicas"

Projeto obriga filhos dos ocupantes de cargos eletivos a estudarem em instituições públicas de ensino

Dois dos três senadores de Mato Grosso já se manifestaram ser contra o projeto de lei do senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) que pretende obrigar que políticos ocupantes de cargos eletivos matriculem seus filhos em escolas públicas, sob o argumento de que seria uma forma a mais de pressionar o poder público a fazer investimento no sistema de educação pública do País. O projeto de lei está em trâmite no Senado desde 2007 e aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Na justificativa do projeto, Cristóvam argumenta que o fato de filhos de políticos estudarem em escolas privadas demonstra a má qualidade do ensino público no País. “Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios”, argumenta o parlamentar, no teor do projeto de lei.

Além disso, o senador do PDT afirma que, no total, presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores somam uma dedução de R$ 150 milhões por ano em suas respectivas declarações de imposto de renda.

Serys Slhessarenko (PT) foi a única senadora mato-grossense que garante apoiar a proposta do pedetista. Para ela, a melhoria da educação é questão primordial para o avanço social do País. Na avaliação da petista, a obrigatoriedade vai representar um fator a mais para garantir investimentos para o sistema de educação pública. “Isso vai contribuir sim para a educação pública melhorar. Os políticos vão poder sentir na pele e conhecer a fundo os problemas da escola pública”, disse a senadora, destacando que já atuou por 26 anos, como professora da rede pública de ensino.

O deputado federal Valtenir Pereira (PSB) também se mostrou a favor da obrigatoriedade. Na opinião dele, essa seria uma maneira estratégica de garantir investimentos para a educação brasileira. “Louvo a ideia e se a proposta tramitar na Câmara Federal, eu vou votar pela aprovação”, afirmou o socialista, acrescentando que a capacitação dos profissionais da educação também deve ser prioridade de governo no setor.

No entanto, a maioria da bancada mato-grossense no Senado se mostrou contrária à proposta de Buarque. Os senadores Jayme Campos (DEM) e Gilberto Goellner (DEM) argumentam que o projeto de lei é inconstitucional por ferir princípios da liberdade e do livre arbítrio.

Para Jayme Campos, o projeto de lei é antidemocrático. “Não conheço o projeto, mas acho que não existe esse negócio de forçar filho de político tem que estudar nessa ou nessa escola. Eu sou contra”, afirmou o democrata.

Gilberto Goellner diz que a proposta fere a liberdade constitucional. Além disso, ele analisa que, ao contrário do que diz o senador Cristóvam Buarque, a proposta pode representar problemas para o sistema público de ensino. “Quem tem condições, no caso dos políticos, vai estar nada menos do que tirando vagas de quem realmente precisa da escola pública”, argumentou Goellner.

O deputado federal Wellington Fagundes (PR) também se mostrou contrário à proposta. Na avaliação dele, o projeto é discriminatório com as escolas públicas. Como o senador democrata, o republicano avalia que o projeto representa uma forma de privilegiar a classe política. “A educação pública no Brasil precisa de apoio incondicional da classe política independentemente de filhos que lá estudam ou não”, finalizou Wellington.

sábado, 14 de maio de 2011

Essa calou os americanos!!!Show do ninistro Brasileiro de educação nos EUA

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!

Carta do Zé agricultor para Luis da cidade

        Prezado Luis, quanto tempo.
            Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.
            Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
            Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
        Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
            Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
            Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né .) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
            Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
        Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
        Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
        Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
        Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
        Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
        Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do
        Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.
        Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia.. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
        Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo.. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.
        Até mais Luis.
        Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Opinião do Engenheiro agrônomo Waltemar Neto sobre a mudança do Código Florestal

Falar de Código Florestal é mexer no bolso e na consciência de produtores e da sociedade civil como um todo. É ainda modificar uma cultura produtiva passada de geração para geração, que deve ser feita sim é verdade, mas pautada e baseada principalmente em novas tecnologias oriundas da pesquisa científica das universidades. Tomando como exemplo a nossa região do extremo-sul baiano, com clima tropical quente-úmido e situação edafoclimática propicia ao cultivo do eucalipto (cultura que levanta muitos questionamentos no que se refere a impactos ambientais no solo e na água, porém de outro lado é um cultivo que alavancou a região com uma das principais produtoras de madeira do mundo). Há que se pensar em preservação, mas preservar sem fiscalizar é apenas tapar o sol com a peneira para dar uma satisfação à opinião pública. Quanto a novas regras, concordo com o relator que a melhor maneira de modificar o modo de agir dos produtores é através de multas, mas deve-se atentar ainda para as áreas urbanas, muito vulneráveis na questão do espaço físico. Na minha opinião, a situação está longe ainda de uma solução satisfatória para toda a sociedade civil brasileira, mas vamos ao debate concizo de ideias e propostas.
Viva o ecossistema brasileiro!!!
Viva a capacidade produtiva do Brasil!!!!
Viva o trabalhador e o empresário rural!!!!!
Viva o Brasil, cada vez mais justo, solidário e produtivo!!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Entrevista de fácil entendimento sobre:"A reforma do Código Florestal Brasileiro"

Entrevista exclusiva via Skipe com a Engenheira agrônoma Mônica Ishikawa com MBA em Auditoria, perícia e gestão ambiental.
Data: 03/05/2011 ás 11:49

Mírian Rachel diz: Mônica, você é contra ou a favor da reforma do Código Florestal Brasileiro?

Mônica Ishikawa diz: Sou contra a forma que está sendo proposta. Vou explicar:
Tenho participado de todas as reuniões tanto em Juazeiro quanto em Petrolina, e percebo que em Brasília a pressão está muito grande.
De modo geral, a reforma propõe muitas coisas boas, mas outras merecem mais estudo.
Kátia Abreu tem suas razões, por outro lado o Aldo Rebelo é muito inteligente, mas ainda existem alguns impasses.
 Abreu é senadora por Alagoas e ela defende os ruralistas e o perdão das dívidas dos danos ambientais já causados ao longo dos anos. Rebelo é deputado federal e é o relator do novo código. É aquele que estuda a matéria e reúne todas as informações e vai alterando e modificando de acordo com as sugestões enviadas, ao final ele emite um relatório que vai para a votação no plenário.
No passado a ordem do governo federal era de desmatar e ocupar o centro-oeste, seja para plantar grãos ou para criar gado, deu inclusive incentivos financeiros para que isso fosse feito. Hoje, muitos produtores desmataram e plantaram as margens de rios, encostas, áreas de alagamento, topos de montanha, ou seja , nas áreas de Preservação Permanente (APP’s).O mesmo governo agora quer multar e exigir que o mesmo produtor replante e recupere o que ele desmatou ao longo dos anos.Por exemplo, aqui em Petrolina, o rio São Francisco tem mais de 500 metros de largura, o que daria uma área de Preservação da mata ciliar de 500 metros, que acabaria com todas as chácaras, lotes e pequenos produtores que estão na faixa de 300 metros....
Então na prática não se executa leis dessa forma.
O prejuízo já aconteceu, entende....
Recife decidiu que o que estava plantado e ocupado até 1990 é fato consumado, e daí para frente é tentar adequar. Mas a cidade é cortada por vários rios e canais, na prática 80% do centro da cidade está em área de preservação permanente por isso a grande polêmica. Imagina, uma pessoa tem um terreno a beira mar que vale 1 milhão de reais, dai entra o novo código em vigor e esse terreno vira APP, ela além de ter que manter a área intocada, terá que pagar todos os impostos!
Sendo que você tem um vizinho, com um terreno do mesmo tamanho na mesma área, a diferença é que este foi  apropriado há 20 anos atrás e hoje tem um mega resort no local, que vale uns 100 milhões de reais....
_ E agora?
_ O seu patrimônio evapora junto?
A nossa proposta é: Se preservamos para a humanidade temos que ser remunerados para isso. Porque se desmatamos e acabamos com tudo somos multados, entende?
Aí você olha para a floresta amazônica. Pessoas do estrangeiro vem aqui e diz que devemos preservar...
Como tudo se limita a um jogo econômico de interesses, eles falam isso porque já desmataram e poluíram tudo no seu pais, esgotando toda a sua potencialidade natural pra chegar onde estão economicamente.
Deixo bem claro, não sou a favor do desmatamento, mas creio que tudo nessa vida tem que ter um equilíbrio.
O amor e o ódio;
O trabalho e o ócio;
O bem e o mal.
É muito poético dizer que tem que preservar tudo e ponto final... E depois, como fica, vamos comer o que?
A preservação é essencial para a permanência da vida humana na terra. Temos que implantar leis executáveis na prática, que colaborem para o desenvolvimento sustentável no nosso país.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Exemplificação prática da implantação do novo Código Florestal

Mônica Ishikawa: Na prática é uma lei que já nasce morta.Para que os urbanos entendam o problema a explicação é bem simples.

Mônica Ishikawa: Mírian, você mora em casa ou apartamento?
Mírian Rachel: Casa
Mônica Ishikawa: Tem jardim, área verde ou o espaço externo é todo cimentado?
Mírian Rachel: Todo com área verde.
Mônica Ishikawa: Pois é...
Imagine que sua casa tem 120 m² sem área verde e tudo é cimentado...
Aí o governo vem e diz que você tem que ter obrigatoriamente 24 m² de jardim
Só que a água que ele vai fornecer pra você manter o jardim é mais cara porque tem a taxa da ANA (Agência Nacional das Águas), e que nesses 24 m² você tem que ter pelo menos 6 árvores nativas....
Só que quando você vai plantar descobre que 6 árvores não cabem nesses 24 m²
Então você tira o piso da garagem e planta umas duas árvores lá.
Mais tarde dá cupim em 3 árvores que você plantou...
Aí você tem que pedir o registro do IBAMA para derrubar.
Aí você paga o IBAMA e fica esperando uns 3 anos e rezando para a árvore não cair na sua cabeça...
Então finalmente o IBAMA diz que você pode arrancar desde que plante 3 árvores para cada uma que você arrancou....
Aí você vai ter que plantar na lavanderia e no corredor....
No dia que vão te fiscalizar descobrem que você fez um muro que impede a passagem da água de escoamento do bairro, aí você tem que arrancar o muro e colocar grade e ainda tem que pagar uma multa.
Depois o IBAMA refaz os cálculos e descobre que as 12 árvores que você tem, precisam de mais espaço porque você plantou uma espécie em extinção.
Aí você derruba a sala e dá mais espaço.
Quando você derruba, o IBAMA descobre que o telhado da sua casa está fazendo sombra nas árvores e que por isso elas não crescem direito... aí você recebe mais uma multa  e tira o telhado da casa....
Grosseiramente comparando é isso que está acontecendo com o pequeno produtor.
É um ciclo louco sem fim e sem regras claras e aplicáveis.

Download do livro "Código Florestal e a Ciência: contribuição para o diálogo"

Caros Colegas,

É com grande satisfação que disponibilizo abaixo o endereço onde vocês podem fazer o download do Livro Código Florestal e a Ciência: contribuição para o diálogo.

http://www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/codigo_florestal_e_a_ciencia.pdf

O livro é o resultado do Grupo de Trabalho criado pela SBPC e a Academia Brasileira de Ciências em julho de 2010, para analisar e avaliar as alterações propostas ao Código Florestal. Desde julho o grupo, coordenado pelo Dr. José Antônio Aleixo da Silva, do  Departamento de Ciência Florestal/UFRPE & Secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC, se reuniu presencialmente inúmeras vezes, ouviu todos os setores interessados, inclusive Deputados Federais diretamente envolvidos com a questão e discutiu dezenas de horas via internet (mensagens e utilizando ferramentas como DropBox e My Space), para chegar a este texto.
Na minha opinião este GT reflete a necessidade cada vez mais premente de cientistas participarem ativamente de discussões de temas de interesse para o dia a dia de todos os brasileiros, com evidentes consequências para a atual e as futuras gerações.

 
Atenciosamente,

Carlos A. Joly

terça-feira, 3 de maio de 2011

Novo Código Florestal pode legalizar 95% das propriedades brasileiras

Proposta permite uso de áreas de proteção permanente para atividades de utilidade pública
A nova proposta para o Código Florestal, costurada internamente pelo governo antes de ir para votação no Congresso, vai tirar da ilegalidade 95% das propriedades rurais do país.

O texto, acertado em reunião realizada essa semana no Palácio do Planalto, mas que ainda não foi divulgado oficialmente em detalhes, permitirá o uso de áreas de reserva legal e de proteção permanente para atividades consideradas de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental.

O impacto da proposta que vinha sendo negociada nos bastidores havia três meses foi medido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que nesta sexta-feira (15) participou de um encontro de povos da floresta na cidade de Parintins, uma ilha do rio Amazonas (AM).

Ela defendeu a análise de situações excepcionais, que atualmente, de acordo com o código em vigor, não seriam consideradas ambientalmente regulares. A ideia é garantir que a maior parte dos proprietários, principalmente os pequenos, se enquadre na lei.

Calcula-se que haja no Brasil cerca de 870 mil quilômetros quadrados de áreas desmatadas fora das regras ditadas pelo Código Florestal. Nem toda essa extensão terá de ser recuperada com o replantio da vegetação nativa.
Uma das propostas acertadas no Planalto desobriga o produtor rural de registrar a área de proteção ambiental das propriedades em cartórios. O efeito da medida é que os produtores rurais que não têm o registro não serão mais multados, como previa decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, editado em dezembro de 2009. As autuações começariam em 12 de junho.

Os produtores terão de fazer, no entanto, o cadastro ambiental rural, que permitirá ao governo identificar o responsável por desmatamentos irregulares por meio de coordenadas geográficas.


Publicado em 16/04/2011 às 11h53:

A vida e o meu dia...

Eu tenho a aprendido a cada dia como viver...
...viver é uma arte.
Apreciar a verdadeira arte é importante.
Deve-se fitar os olhos no céu pra entender o que ele quer te dizer.
Hoje o céu me disse que o dia veio pra me renovar, pra que as minhas forças sejam suficiente pra vencer.
O hoje será melhor, eu sinto isso.
Obrigada Deus, pelo dom de entender a sua voz mesmo na aflição.
Olhe pra o céu...